Seus longos, belos cabelos dourados
Eles que, em vida, tornavam-n0000000000000000a um anjo
Ficaram rubros: de sangue, manchados
Apesar de ser ato tão amiúde
Sua beleza a ninguém pertencia,
Pura inveja de sua juventude...
Encontrou, a moça, sua sina: a morte...
Por meio do mais maldito assassino
Maldosa que escarninha a vida: a sorte!
Mas, ah! como é cruel o destino...!
Quando não havia qualquer desalento
Em tempos alegres, tão apaixonados
Voavam, graciosos, pelo vento
Seus longos, belos cabelos dourados...
P.S.: Quando terminarem de ler, leiam novamente, mas de baixo para cima... ;)
P.S.: Quando terminarem de ler, leiam novamente, mas de baixo para cima... ;)
Belo soneto,Magnífico conto...!
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