Se o remorso é
insuportável,
Então que sentem os
meus assassinos?
Matam-me com
sorriso amável,
...E humilham-me,
sendo meninos!
E caso condene-se
mesmo o crime,
Por que são impunes
os meus algozes?
Enforcam meu peito
com duro vime,
... E minha mente
com frases atrozes!
Onde está o amor
que pague,
Tantos castigos
meus sob o açoite,
Tanto sangue
vertido pelo azorrague?
E onde está o dia e
tão densa noite?
E não há por que
invejar,
Por que, sempre,
hão de me torturar...?
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