Escrever-vos-ei um
texto,
mas não em linhas
contínuas...
Que apesar de lhes
agradarem,
não são, ainda,
poesia.
Colocarei cada
coisa, tal qual,
colocaria num texto
igual;
e essas emoções
contidas, condensadas
nos meus versos
descontínuos,
rogo para que mais
lhes toquem
que um texto frio e
paragrafado,
cheio de coesão e
coerência
Pois afinal, que
coerência há em amar?
Que coesão
necessita a alegria?
que num caos apenas
nos ocorrem
pelo simples preço
de um sorriso...?
E, afinal, não acheis
que cada palavra como
lágrima;
e cada verso como
um sorriso;
Que cada estrofe
como um conjunto
de emoções
lindamente caóticas
Não fazem de cada
poema,
a transcrição de um
coração?
Nenhum comentário:
Postar um comentário