09 agosto 2011

Soneto Invertido II


Sinto-me tão oco...
Vazio, tão sem motivo para ser ou viver...
Que é perigoso que o vento me leve...

Dentro de mim há tão pouco!
...Não há nada que me possa encher?
Quantos suspiros vazios, de uma paixão tão breve...!

Pensamentos que param, e sentimentos que fazem greve
Emoções tornam-me um louco
Vento, p’ra já me leve!
Pr’algum lugar onde eu possa viver...!

Enquanto minha mente é Sol, em meu peito faz neve
Ao amor grito com força, a ponto de ficar rouco
Imploro-te, vento, me leve!
Pr’um lugar onde possa eu renascer!

Um comentário:

  1. Não é bonito,é triste,mas muito bem escrito...para alguns leitores pode sim ser belo-não tiro a razão,mas se açegre amigo,Você RESPIRA...
    não sou um poço de otimismo mas deixo aqui o que desejo aVocê

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