18 julho 2011

Soneto do Caos

Soneto do Caos

Embora todos estejam à minha volta
Falam sandices a cada comentário
E embora eu não queira nenhuma escolta
Sinto-me bastante solitário

Cada lágrima é uma amarra que se solta
Cada suspiro, um desabafo desnecessário
Meu peito, que contém tanta revolta
Hoje em dia, mais parece um antiquário

Feridas antigas, que não saram
Olhos cerrados, que já não falam
Dores pungentes que não param

Pesares... Por mim se espalham
Mente e corpo que amaram,
Agora,  somente se calam

Um comentário:

  1. excelentes textos,todos...mas esse em especial me agradou mais,pela estética mais despreocupada e também por que consegui ver um retrato bacana de mim!
    Parabéns!

    ResponderExcluir